De toda a água existente no planeta Terra, apenas cerca de 2,5% é água doce. Dentro dessa porcentagem, aproximadamente 29,9% corresponde à água subterrânea, ou seja, à porção de água que está armazenada abaixo da superfície do terreno e por isso mesmo não pode ser observada diretamente pelo ser humano. (Fonte: ANA, 2016).
Atualmente, muitas cidades do mundo já são dependentes da água subterrânea, e o aproveitamento deste recurso natural torna-se cada vez mais frequente devido à degradação da qualidade das águas superficiais, causadas pela contaminação de efluentes domésticos e industriais.
Abaixo da superfície da Terra, essas águas ficam armazenadas em reservatórios conhecidos como “aquíferos”, onde geralmente encontram a proteção natural contra agentes poluidores ou perdas por evaporação. Esta porção de água funciona como fonte de abastecimento de rios, lagos e etc.
Os aquíferos são formações geológicas (camadas de rochas, solos ou sedimentos) que permitem o armazenamento e a circulação de água nos seus espaços vazios. A capacidade de um aquífero para armazenar água relaciona-se principalmente com seus parâmetros de Porosidade e Permeabilidade, a saber:
Porosidade: Consiste na relação entre o volume de espaços vazios (poros e/ou fraturas) e o volume total da formação geológica. Pode ser chamada de “porosidade primária ou granular”, no caso de solos e sedimentos, e de “porosidade secundária ou de fraturas”, quando ocorre em rochas mais duras e compactas.
Permeabilidade: Depende da conexão entre os espaços vazios das formações geológicas, ou seja, tem relação com a capacidade de circulação da água dentro do aquífero.
Existem diversos tipos de águas subterrâneas: águas de boa qualidade, águas ricas em sódio, cálcio, magnésio e etc. Estas águas, portanto, não são águas puras, mas sim soluções compostas por numerosas substâncias, que variam de acordo com suas propriedades químicas e minerais. Se estiverem dentro dos padrões de potabilidade, elas podem ser engarrafadas como água mineral e consumidas diretamente pela população.
Numa sociedade moderna, a exploração da água subterrânea deve ser realizada de modo responsável, com base em políticas públicas de desenvolvimento sustentável, levando sempre em consideração a rentabilidade econômica dos aquíferos e os impactos ambientais negativos que podem ser causados. A má gestão deste recurso natural pode comprometer sua disponibilidade, gerando crises hídricas e conflitos a níveis mundiais.
No Brasil, há muitas empresas clandestinas atuando de forma ilegal dentro deste mercado. Por isso, ao necessitar de serviços de captação de águas subterrâneas, procure sempre empresas e profissionais registrados no Sistema Confea/Crea e órgãos ambientais.
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